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A Trilha visa fortalecer a cultura e a base socioeconômica dos municípios de Costa Rica, Alcinópolis, Bandeirantes, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corguinho, Coxim, Figueirão, Jaraguari, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Rochedo, São Gabriel do Oeste e Sonora.
A Trilha Rupestre atua na cultura e na economia das regiões envolvidas, utilizando vestígios arqueológicos e geopaleontológicos para gerar renda e fortalecer a Bioeconomia local. Ela é candidata ao selo do programa Unesco-Most Bridges, que busca resolver problemas sociais conforme os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Luiz Oosterbeek, da Unesco, destaca que o projeto pode ser um dos primeiros do Brasil a receber essa certificação devido ao seu enfoque em comunidade e diversidade.
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A coordenadora científica, Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques, observa que a certificação global traria reconhecimento e visibilidade, evidenciando que o trabalho se alinha com os 17 ODS da Unesco. O projeto recebeu R$500 mil de investimento e envolve 15 municípios com muitos sítios arqueológicos. Seus seis eixos temáticos buscam resultados em áreas como alimento, arqueologia, arquitetura e turismo, visando impulsionar a economia regional com produtos comercializáveis.