O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (27) novos dados da Pesquisa de Registros Civis e duas cidades de Mato Grosso do Sul entraram nas mais ‘casamenteiras’ do Brasil em relação a 2022.
O levantamento leva em conta a quantidade de casamentos e divórcios por número de habitantes. Paraíso das Águas e Taquarussu entraram no ranking das 15 mais casamenteiras do país. Já Japorã e Juti ficam entre as 25 mais.
Confira a lista:
| Nº | Cidade | Índice (a cada 1.000 habitantes) |
| 1º | Sapucaia (PA) | 111 |
| 2º | Abel Figueiredo (PA) | 71 |
| 3º | Ipeúna (SP) | 43 |
| 4º | Angico (TO) | 42 |
| 5º | Curionópolis (PA) | 39 |
| 6º | Monte Santo do Tocantins (TO) | 36 |
| 7º | Taipas do Tocantins | 30 |
| 8º | São Luiz (RR) | 28 |
| 9º | Bananal (SP) | 28 |
| 10º | Itapiratins (TO) | 23 |
| 11º | Luís Gomes (RN) | 22 |
| 12º | Crixás do Tocantins (TO) | 22 |
| 13º | Paraíso das Águas (MS) | 22 |
| 14º | Taquarussu (MS) | 22 |
| 15º | Cutias (AP) | 21 |
| 16º | Irituia (PA) | 21 |
| 17º | Amapá (AP) | 21 |
| 18º | Tamarana (PR) | 21 |
| 19º | Japorã (MS) | 19 |
| 20º | Aguiarnópilos (TO) | 19 |
| 21º | Cariri do Tocantins (TO) | 18 |
| 22º | Adelândia (GO) | 19 |
| 23º | Juarina (TO) | 18 |
| 24º | Granjeiro (CE) | 18 |
| 25º | Juti (MS) | 17 |
Em termos absolutos, as capitais são as cidades com maior número de casamentos. São Paulo lidera a lista com 57,9 mil matrimônios, seguida de Rio de Janeiro, com 27,3 mil, e de Brasília, com 20,5 mil.
Depois aparecem Belo Horizonte (12,9 mil), Salvador (12,5 mil), Fortaleza (12,4 mil), Goiânia (10,9 mil), Curitiba (9,3 mil), Manaus (8,7 mil) e Recife (8,2 mil). De acordo com o IBGE, houve aumento de 4% nos matrimônios em 2022.
Desde 2015, o Brasil passou a registrar uma diminuição do número de casamentos. O ritmo de queda aumentou em 2020, em meio à pandemia, quando o país registrou a maior queda comparada com o ano anterior (25%). Em 2021, o número de uniões subiu para 932 mil até chegar a 970 mil em 2022.
Já em relação ao divórcio, as 25 cidades com mais registros têm pouca diferença entre si. A taxa a cada 1.000 habitantes é de 16 em Santa Luzia do Norte (AL), de 15 em Virginópolis (MG) e de 14 em Abre Campo (MG).
Fabio Oruê, Midiamax

