Os dados revelam que os municípios das regiões Norte e Nordeste em Mato Grosso do Sul se destacaram com melhores desempenhos. Costa Rica lidera a lista com uma impressionante produtividade de 78,36 sacas por hectare, seguida por Chapadão do Sul (77,03 sc/ha), São Gabriel do Oeste (74,78 sc/ha), Maracaju (72,06 sc/ha) e Paraíso das Águas (70,72 sc/ha). Todos esses municípios cultivaram áreas superiores a 89 mil hectares, mostrando que a combinação de práticas agrícolas eficientes e condições climáticas favoráveis contribuiu para esses resultados positivos.
Por outro lado, importantes polos agrícolas na região Sul do estado enfrentaram dificuldades maiores. Municípios como Dourados colheram apenas 39,9 sc/ha em uma área de 249 mil hectares, enquanto Sidrolândia obteve 49,1 sc/ha em 276 mil hectares. Ponta Porã e Rio Brilhante também apresentaram produtividades abaixo da média estadual, com colheitas de 49,7 sc/ha e 50,9 sc/ha respectivamente.
A Aprosoja ressaltou o impacto positivo da irrigação sobre a produtividade. Municípios como Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas, Selvíria, Água Clara e Paranaíba mostraram rendimentos elevados devido ao uso predominante de áreas irrigadas. A colheita foi finalizada em maio após um monitoramento minucioso que durou 19 semanas. O trabalho envolveu a coleta de dados de campo e imagens de satélite, cobrindo mais de 29 mil quilômetros percorridos pela equipe técnica da Aprosoja. Essa abordagem detalhada permitiu uma avaliação precisa da safra e dos desafios enfrentados pelos produtores na atual temporada.
