O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul experimentou altas gerais, mas com poucos mercados, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado iniciou a semana com um ritmo lento, devido às altas registradas na semana passada, o que levou os vendedores a adotarem uma postura defensiva. Poucos negócios foram reportados no estado, principalmente por razões logísticas, visando garantir a saída dos primeiros lotes de soja e evitar problemas com o espaço de armazenamento”, comenta.
Santa Catarina tem preços e negócios parados. “Após os volumes negociados na sexta-feira passada, o mercado apresentou uma notável falta de movimentação, refletindo uma situação de apatia persistente. Vale ressaltar que os preços estão em níveis elevados e há expectativas de que possam registrar um aumento adicional, em virtude das previsões de especialistas para a safra brasileira”, completa.
Os preços marcaram altas expressivas também no Paraná, mas os negócios seguem lentos. “Foi relatado que alguns volumes que estavam sendo retidos foram escoados, embora não haja informações precisas sobre a magnitude desses volumes. É evidente que a capacidade de armazenamento está começando a se tornar restrita, o que está resultando em uma maior disposição para a comercialização dos estoques”, indica.
O Mato Grosso do Sul tem preços e negócios ainda parados. “Parece que os produtores estão concentrados nas atividades no campo, o que tem resultado em menor atenção às negociações comerciais. Além disso, é provável que os preços continuem se valorizando um pouco mais, levando os produtores a adotarem uma postura defensiva nesse momento. Como resultado, não há informações sobre negócios concretizados até o momento”, informa.
O mesmo movimento foi visto no Mato Grosso. “Essa dedicação intensa às atividades agrícolas tem resultado em uma menor participação dos produtores no mercado de comercialização. É comum que, durante períodos de grande atividade no campo, os produtores direcionam seus esforços para garantir uma colheita bem-sucedida”, conclui.
AGROLINK – Leonardo Gottems