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Modelo de transporte gratuito de Costa Rica funciona com recursos próprios

Em muitas cidades brasileiras, pegar um ônibus sem pagar a passagem parece algo impensável. Mas, em Costa Rica, a 350 km de Campo Grande, essa é a realidade. Desde o início da gestão do prefeito Cleverson Alves dos Santos, o transporte público no município é gratuito.

“Se tivéssemos uma empresa terceirizada operando o transporte público, precisaríamos garantir o lucro dela. Mas optamos por manter o serviço dentro do município, sem essa margem de lucro. Isso nos permite oferecer a gratuidade”, explicou o prefeito, em entrevista ao Giro Estadual de Notícias, nesta quarta-feira (19).

A decisão de oferecer tarifa zero, segundo Cleverson, não foi um gesto populista, mas uma estratégia. “A gente sabe que muitas famílias gastam boa parte da renda com transporte. Se o município pode garantir que elas tenham um deslocamento gratuito, sobra dinheiro para outras necessidades. Isso movimenta a economia local”, disse.

Prefeito destaca impacto da tecnologia na cidade e os desafios do futuro.Prefeito destaca impacto da tecnologia na cidade e os desafios do futuro – (Foto: Lorena Sone)

Como Costa Rica paga essa conta? – O transporte gratuito de Costa Rica não depende de repasses estaduais ou federais. Ele é financiado exclusivamente com recursos do município, o que torna sua manutenção uma questão de planejamento financeiro.

“Temos um controle rigoroso das contas. No último ano, fechamos com superávit, o que nos permitiu continuar investindo em serviços essenciais sem comprometer o transporte gratuito”, explicou o prefeito.

A cidade também internalizou outros serviços, como coleta de lixo e transporte escolar, reduzindo custos com terceirizações e aumentando a autonomia da prefeitura.

Outros municípios já tentaram o mesmo caminho – Costa Rica não é a única cidade do Brasil que aposta na gratuidade do transporte público. Em diferentes regiões, algumas prefeituras implementaram a tarifa zero, com diferentes formas de financiamento.

No Rio de Janeiro, o município de Maricá mantém a gratuidade com receitas dos royalties do petróleo. Em Paulínia (SP) e Medianeira (PR), o modelo é sustentado com arrecadação municipal. Outras cidades adotaram o transporte gratuito apenas para grupos específicos, como estudantes e idosos.

Os desafios da tarifa zero – A experiência de Costa Rica tem funcionado, mas exige atenção constante. O prefeito reconhece que o crescimento da demanda pode pressionar o sistema. “O transporte gratuito faz com que mais pessoas usem os ônibus, e isso aumenta nossos custos. Precisamos sempre avaliar se teremos recursos para manter o serviço sem prejudicar outras áreas”, afirmou.

Outro ponto crítico é a manutenção da frota. Com ônibus rodando diariamente sem gerar receita, o município precisa arcar sozinho com os custos de reparos e renovação.

“Não adianta oferecer um serviço gratuito se ele não tiver qualidade. A população precisa de transporte digno, com ônibus em boas condições e horários suficientes para atender a demanda”, disse o prefeito.

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A Crítica

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