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Feijão-preto é o foco da exportação no primeiro semestre

No primeiro semestre deste ano, o feijão-preto é o principal foco de exportação. Apesar de ser essencial na dieta brasileira devido à sua riqueza em proteínas, fibras e minerais, o Brasil enfrenta desafios de oscilação entre oferta e demanda, afetando os preços e a economia.

O Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe) prevê uma grande safra em 2023, com possibilidade de gerar um excedente de mais de 100 mil toneladas para o mercado interno. No entanto, essa alta produção pode desestimular os produtores, levando à redução de áreas plantadas na próxima safra e eventual escassez do grão, resultando em aumentos de preços previstos para 2025.

“Para proteger os consumidores brasileiros dos preços altos e da escassez, é fundamental incentivar a  exportação do feijão-preto e de outros que o Brasil possa ter excedentes e também a novidade mais recente que é o Gergelim. Isso porque, ao aumentar a oferta no mercado interno, é possível controlar os preços e garantir um abastecimento adequado para a população. Além disso, a exportação do Feijões pode gerar mais receitas para os produtores e para a economia do país, contribuindo para o desenvolvimento do setor e possibilitando a diversificação das fontes de renda”, explicou o presidente do IBRAFE, Marcelo Eduardo Lüders.

AGROLINK – Leonardo Gottems
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