
DA REDAÇÃO – A celulose chegou com força em MS. É uma realidade em vários municípios, dentre eles Água Clara e Rio Pardo, mas já chega também a Inocência e Bataguassu, sem dizer Três lagoas, que recebe as principais indústrias do setor no Estado.
Responsável por 24% da produção nacional de celulose, aproximadamente 5,5 milhões de toneladas por ano, Mato Grosso do Sul formalizou hoje (10) sua 5º fábrica neste segmento no Estado. O Projeto Sucuruí, da empresa chilena Arauco, que fará sua primeira unidade de celulose branqueada no Brasil, recebeu hoje (10) a Licença de Instalação (LI), concedida pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Com o documento, a Arauco deve iniciar, já no segundo semestre de 2024, o preparo (terraplanagem) da área onde a fábrica será construída. A previsão é que as obras tenham início em 2025.
“Ela foi licenciada para duas linhas, mas neste momento serão R$ 15 bilhões de investimentos na primeira planta para produção de 2,5 milhões de toneladas de celulose. Trata-se da transformação de uma região que já tinha produção de eucalipto, mas não tinha expansão industrial. A fábrica muda toda realidade da região central da Costa Leste”, afirmou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, que juntamente com o governador Eduardo Riedel, o vice-governador Barbosinha e o diretor-presidente do Imasul, André Borges, entregou o documento à diretoria da empresa chilena.
Os municípios de Costa Rica, Alcinópolis e Figueirão, que juntos conseguem disponibilizar pelo menos 200 mil hectares para o planto do eucalipto que a matéria prima da celulose. A mobilização da classe política nessa vertente é uma necessidade para a região, pois traia milhares de empregos, associado a geração de renda e oportunidades, fortalecendo o comércio, criando independência econômica para as famílias.
Fazenda Lobo em MS. Plantação de eucalipto.
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