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Colheita da soja atinge 18% em MS e totaliza 768 mil hectares

A colheita da soja em Mato Grosso do Sul entra na sua fase mais importante e já atingiu, até a data de 9 de fevereiro 18% da área plantada prevista de 4,2 milhões de hectares. Segundo boletim do Projeto Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), a região norte está com a colheita mais avançada, com média de 33,9%, enquanto a região centro está com 18,6% e a região sul com 13,8% de média. A área colhida até o momento, conforme estimativas do Siga, é de aproximadamente 768 mil hectares.

A porcentagem de área colhida na safra 2023/2024 encontra-se superior em 13,9 pontos percentuais em relação à safra 2022/2023, para a data de 9 de fevereiro. O atraso já afeta a janela de semeadura do milho segunda safra.

A produtividade estimada é de 54 sc/ha, a média de sacas por hectare está dentro do potencial produtivo das últimas 5 safras do estado. Gerando a expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

As expectativas iniciais de produção, produtividade e área cultivada em Mato Grosso do Sul permanecem inalteradas, uma vez que estão levando em conta um cenário de instabilidade climática. O volume de chuvas, especialmente no período que se estende do final de janeiro até o final de fevereiro, será o principal fator determinante da produtividade em todo o estado. As primeiras áreas que foram colhidas na região nordeste indicam uma diminuição do potencial produtivo, variando entre 10 a 15 sacas por hectare.

Condições das lavouras de soja

Das 4,265 milhões de hectares plantadas com soja, previstas, Mato Grosso do Sul tem 24,4% das lavouras consideradas em estado “regular” e “ruim” – isso representa 865,3 mil hectares que inspiram maiores cuidados.

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Segundo o Siga-MS, para uma lavoura ser classificada como “ruim”, ela deve apresentar diversos critérios negativos, tais como alta infestação de pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas no estande de plantas, desfolhamento excessivo, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, entre outros defeitos que causem perdas significativas de produtividade.

Uma classificação “regular” é atribuída a lavouras que apresentam poucos problemas relacionados a pragas, estande de plantas razoável e pequeno amarelamento das plantas em desenvolvimento. Já uma classificação “bom” é dada a lavouras que não possuem nenhuma das características anteriores, com plantas saudáveis e que garantem uma boa produtividade. O MS tem 74,6% das lavouras com classificação “bom”.

Por José Roberto dos Santos – Campo Grande News

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