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A Prefeitura de Cassilândia, por meio da Secretária de Turismo, Esporte e Cultura e Vice-Prefeita Sumara, manifestou surpresa e preocupação com a volta à pauta da construção de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no Rio Aporé, a 150 metros acima do famoso salto.
O interesse pela obra ressurgiu após o município receber documentos da Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília. A empresa interessada havia enviado relatórios antigos à ANA, alegando que o salto estava abandonado, sem uso turístico e que Cassilândia apoiava o projeto da PCH.
Resposta e Laudo Técnico
Em resposta oficial à ANA, a Secretaria de Turismo se posicionou negativamente e anexou como prova:
- Fotos e Documentos que atestam a utilização turística do local.
- Laudo Técnico da Polícia Militar Ambiental (PMA).
O laudo da PMA foi produzido após uma denúncia anterior do Ministério Público sobre supostos impactos na canoagem e abandono da área. O documento da Polícia Militar Ambiental atestou que o local está “muito bem cuidado, registrando um grande número de visitantes e nenhum impacto negativo na natureza.”
O município reafirmou à ANA seu total desinteresse na PCH e destacou que o Salto do Rio Aporé está sendo ativamente usado para o turismo e a preservação ambiental.
Imagem: Divulgação