Recentemente, o território argentino experimentou variações climáticas como mostra o mais recente relatório do Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA) da Argentina, com temperaturas máximas médias oscilando entre normais e mais elevadas que o usual no centro e norte do país, destacando-se as províncias de Chaco, Formosa e Salta (leste), com extremo de temperaturas na casa dos 4.7°C em Las Lomitas.
Por outro lado, a região da Patagônia registrou temperaturas inferiores às esperadas para o período, um fator que pode influenciar diretamente a fenologia das culturas.
Durante a última semana, foram registrados eventos significativos de chuva na região pampeana (centro e nordeste), NOA (centro) e NEA (leste). Os maiores acumulados foram observados na província de Corrientes (218,5 mm no sudeste).
Outros eventos de importância similar foram registrados em Entre Ríos (sudeste), Santa Fe (sudeste) e Buenos Aires (norte e centro), com valores acumulados entre 142 mm e 207 mm.
De maneira geral, as condições das lavouras são consideradas boas na maioria das regiões monitoradas pelo INTA. No entanto, a soja semeada tardiamente vem apresentando condições consideradas como regular a ruim em áreas do sul e centro-norte do país.
Fonte: Inta
Confira as condições da lavouras, de acordo com o INTA:
Milho: O cereal está entre o enchimento de grão e a maturidade na província de Buenos Aires. No restante das províncias, as variedades plantadas tardiamente estão entre a floração e o enchimento de grão, e as plantadas mais cedo estão entre o enchimento de grão e a maturidade.
Soja: O cultivo de primeira está majoritariamente no enchimento de grãos, enquanto o cultivo de segunda se encontra entre a floração e o enchimento de grãos. Ao norte da região produtora de soja, ainda está entre o crescimento vegetativo e a floração.
Girassol: O cultivo está na maturidade, à espera dos trabalhos de colheita, na maior parte da área plantada. Em Santa Fé, Entre Ríos e no resto das províncias do norte, a colheita já foi concluída. Este trabalho alcançou 43% de cobertura a nível nacional.
AGROLINK – Gabriel Rodrigues