MATÉRIA EXTRAÍDA DO SIGO/MS – BO Nº 59/2024 – Uma mulher de nacionalidade Argentina, de 51 anos, denunciou na delegacia de Polícia Civil de Paraíso das Águas, sua própria amiga, de 57 anos, por roubo de suas joias.
Conforme relato da vítima, ela e a suposta autora se conhecem há 27 anos. Depois de muita insistência da amiga, a vítima resolveu visita-la em Paraíso das Águas, mas havia informado que não estava em condições financeiras boas, que teria somente joias para a viagem.
A ‘amiga’ então garantiu que a vítima poderia viajar tranquila, pois ela compraria parte das joias. Da cidade de Berazategui, província de Buenos Aires, Argentina, a vítima viajou até à cidade de Paraíso das Águas para encontrar com a amiga, que também criara seu filho biológico, sem suspeitar do que estava por vir,
Dias depois, ao estar na casa da amiga, ela foi acusada de ter furtado uma corrente de ouro e passou a ser ameaçada com uma faca, com medo, a vítima correu para dentro de um banheiro, onde se escondeu. O marido da autora e uma testemunha haviam presenciado o fato, conforme diz a ocorrência.
A mulher suspeita teria subtraído as joias da vítima, dizendo que só devolveria, caso ela devolvesse a corrente, só que a vítima afirmou com veemência às autoridades policiais que não furtou nenhuma joia da amiga e que chegou a ver a corrente no pescoço dela após ela ter afirmado o furto, acreditando ser uma armação para que fossem furtados de fato as joias e o ouro que a vítima possuía, sendo : 02 pingentes, 02 anéis e algumas pepitas, totalizando 30 gramas de ouro.
As autoridades policiais após ouvir e instaurar o inquérito para apurar os fatos, solicitou Assistência Social à vítima para abriga-la e entrou em contato com sua filha que reside em Portugal.
O caso segue investigado pela Polícia Civil.
OUTRO LADO DA HISTÓRIA
A ‘amiga’ que foi acusada do roubo das joias também procurou a delegacia de Polícia Civil e relatou o furto da corrente, que custaria o valor de R$ 25 mil. Acrescentou ainda que levou as joias da vítima argentina até um joalheiro em Costa Rica, onde ele informou que suas joias seriam falsas e por isso, não teria motivos para o furto. (BO 60/2024).
por Fernando Brito | BNC NOTÍCIAS