O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (18) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), revela que as lavouras de feijão de segunda safra estão predominantemente em fase de enchimento de grãos no Rio Grande do Sul. Algumas áreas já avançaram para a fase de maturação ou até mesmo foram colhidas. Apesar das variações nas condições climáticas, com redução das temperaturas e aumento da umidade relativa do ar, a cultura segue progredindo adequadamente em seu ciclo produtivo. No entanto, as atividades de manejo têm sido dificultadas pela umidade elevada, resultando no adiamento da colheita.
Em termos fitossanitários, as temperaturas moderadas entre 15°C e 25°C e a elevada umidade relativa do ar têm favorecido o desenvolvimento da doença fúngica antracnose, que afeta o caule, as folhas e as vagens da planta, podendo causar prejuízos na qualidade e no rendimento do produto final caso não seja devidamente controlada. A área cultivada em segunda safra no estado está estimada em 19.900 hectares, com uma produtividade projetada de 1.568 kg/ha.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, o cultivo apresenta um excelente desenvolvimento, com as fases distribuídas da seguinte forma: desenvolvimento vegetativo (20%), floração (20%), enchimento de grãos (45%) e maturação (15%). A expectativa atual de rendimento é de 1.814 kg/ha.
Na região de Soledade, as lavouras apresentam, em geral, níveis de produtividade dentro do esperado. No entanto, os produtores permanecem atentos, monitorando e realizando o manejo de doenças e pragas.
Em relação à comercialização, o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no estado teve um aumento de 5,41%, passando de R$ 280,78 para R$ 295,97.
AGROLINK – Seane Lennon