Com mercado físico apático, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) tem variações mistas e poucos negócios para o milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com um mercado físico que vem se mostrando lento ao passar das semanas, e o mercado exportador praticamente nulo em termos de preços, compradores vêm ditando o tom dos negócios, comprando somente à conveniência e não formando estoques”, comenta.
“Na B3, entre os vencimentos de março/24 a março/25, apenas 13.744 contratos foram negociados, no dia mais lento do ano até então. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em campo misto: o vencimento de março/24 foi de R$ 62,66 apresentando alta de R$ 0,06 no dia, alta de R$ 2,38 na semana; maio/24 fechou a R$ 58,33, alta de R$ 0,27 no dia, alta de R$ 1,41 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 57,37, baixa de R$0,08 no dia e baixa de R$ 0,10 na semana”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta com queda nas exportações brasileiras. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,09 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 413,50. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,59 % ou$ 2,50 cents/bushel a $ 428,75”, indica.
“Ao contrário do trigo, os Fundos de Investimentos buscaram reduzir as suas posições vendidas ao longo da sessão, o que resultou em um resultado positivo no final do dia. A queda nas exportações de milho no Brasil em fevereiro e a expectativa de poucas vendas em março, deram suporte ao cereal”, conclui a consultoria agroeconômica, antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
AGROLINK – Leonardo Gottems